TABACO
14 de Novembro de 2011
O Tabaco é uma planta do género nicotínico e existem mais de cinquenta espécies diferentes. A Nicotina Tabacum é a que suscita maior interessem: - é uma planta originária do continente americano, cigarros
As formas de consumo tradicionalmente utilizadas são as seguintes: Charuto; Cigarro – com ou sem filtro; Cachimbo; Rapé; Tabaco de mascar.
Tabaco
O Tabaco é uma planta do género nicotínico e existem mais de cinquenta espécies diferentes. A Nicotina Tabacum é a que suscita maior interessem: - é uma planta originária do continente americano, cigarros
As formas de consumo tradicionalmente utilizadas são as seguintes: Charuto; Cigarro – com ou sem filtro; Cachimbo; Rapé; Tabaco de mascar.
Estas substâncias podem ser agrupadas em:
* Nicotina - É o alcalóide responsável pela maior parte dos efeitos que o Tabaco produz no organismo e o responsável directo da dependência física.
* Os Irritantes . O fumo do tabaco contém muitas substâncias irritantes, como a acroleína, os fenóis, o peróxido de nitrogénio, o ácido cianídrico, o amoníaco, etc., responsáveis pela constrição brônquica, pela estimulação das glândulas secretoras da mucosa e pela tosse típica do fumador, em resumo, pela alteração dos mecanismos de defesa do pulmão.
* Condensados e outros agentes cancerígenos - Inclui-se neste grupo toda uma série de hidrocarbonetos com agentes cancerígenos; de todos eles, o mais estudado, devido à sua relação directa na degeneração celular, é o alfabenzopireno.
* Monóxido de Carbono - É um gás incolor de elevado poder tóxico; pode ser encontrado, em concentrações elevadas no fumo do tabaco. Tem uma grande afinidade para combinar-se com a hemoglobina e diminuir assim a capacidade do sangue para transportar o oxigénio.
Tem efeitos estimulantes e depressores.
Produz hipotonia muscular e diminuição dos reflexos tendinosos;
Nas pessoas não dependentes provoca náuseas e vómitos.
Facilita a memória, reduz a agressividade e diminui o aumento do peso e o apetite em relação aos doces e aumenta o gasto de energia, tanto na inactividade como no exercício.
Fumar um cigarro provoca um aumento do ritmo cardíaco, da frequência respiratória e da tensão arterial e tudo isso produz um aumento do tónus do organismo.
Ao inalar o fumo, a nicotina actua no cérebro de forma quase imediata provocando uma acção satisfatória no indivíduo; a sua prática reiterada acaba por consolidar-se no comportamento do fumador. A partir da,í pode falar-se em dependência da nicotina.
Mesmo sendo, a nicotina, uma substância estimulante, a maior parte dos fumadores considera que relaxa; isso deve-se, uma vez criado o hábito, ao facto de o cigarro acalmar a ansiedade provocada pela sua falta
Efeitos a longo prazo
Aparelho respiratório
O fumo do Tabaco produz uma acção irritante sobre as vias respiratórias, provoca uma maior produção da mucosidade e dificuldade em eliminá-la. A irritação contínua provoca a inflamação dos brônquios (bronquite crónica).
As secreções dificultam a passagem do ar, originando a obstrução crónica do pulmão e graves complicações (enfisema pulmonar).
Diminuição da capacidade pulmonar: os fumadores têm menor resistência física e cansam-se mais.
É indubitável a relação causa-efeito entre o tabaco e o cancro do pulmão. Existe uma forte relação entre o risco de desenvolver esta patologia e os seguintes factores: a quantidade de tabaco consumido, a idade de iniciação, o número de aspirações dadas por cada cigarro e o costume de manter o cigarro na boca entre uma e outra aspiração.
Aparelho circulatório
O Tabaco é um factor de risco muito importante no que se refere às doenças cardiovasculares; a sua acção provoca arteriosclerose, que favorece o desenvolvimento de transtornos vasculares (exemplo: trombose e enfarte do miocárdio).
Tabaco e gestação
Numerosos estudos indicam que o tabagismo materno influi no crescimento do feto, especialmente no peso do recém nascido.
Esta substância origina um aumento dos índices de aborto espontâneo, complicações na gravidez e no parto e nos nascimentos prematuros.
Outras consequências do consumo de tabaco
Sem fazer uma enumeração exaustiva, alguns dos efeitos mais comuns nos fumadores crónicos são:
Úlceras digestivas; Aparecimento de faringite e laringite, afonia e alterações do olfacto; Pigmentação da língua e dos dentes, assim como a disfunção das papilas gustativas, etc.; Cancro de estômago e da cavidade oral.
Potencial de dependência
Existe tolerância a alguns dos efeitos da nicotina, como náuseas, vómitos e enjoos. Não existe tolerância no aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. A supressão súbita dos índices de nicotina no sangue produz uma sintomatologia que evidencia a síndrome de abstinência tabagística, que se apresenta da seguinte maneira:
Intranquilidade ou excitação, Aumento da tosse e da expectoração, Ansiedade e Agressividade, Má disposição, Dificuldade de concentração que pode diminuir a atenção na condução de veículos, Aumento do apetite e do peso corporal e Diminuição da frequência cardíaca. A nicotina é uma substância muito aditiva, como o demonstra a enorme quantidade de indivíduos no mundo que dependem desta substância e a dificuldade em alcançar a abstinência, inclusive para os que já têm graves complicações físicas.
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