ECSTASY

14 de Novembro de 2011

A MDMA conta com um longo percurso, uma vez que se trata de uma substância “descoberta” muito antes das anfetaminas ou dos alucinogéneos.
Apresentam-se sob diversos aspectos, tamanhos e cores, para aumentar o interesse e favorecer o comércio. Os nomes com que são conhecidas derivam frequentemente da sua aparência externa, como se fosse uma garantia de qualidade.
Deve ter-se em conta que variam, na realidade, quer no seu aspecto exterior quer no seu conteúdo (pastilhas e comprimidos semelhantes diferem na sua composição e proporção).


Ecstasy  

A MDMA conta com um longo percurso, uma vez que se trata de uma substância “descoberta” muito antes das anfetaminas ou dos alucinogéneos.

Apresentam-se sob diversos aspectos, tamanhos e cores, para aumentar o interesse e favorecer o comércio. Os nomes com que são conhecidas derivam frequentemente da sua aparência externa, como se fosse uma garantia de qualidade.

 Deve ter-se em conta que variam, na realidade, quer no seu aspecto exterior quer no seu conteúdo (pastilhas e comprimidos semelhantes diferem na sua composição e proporção).

Os utilizadores tendem a considerá-las como uma única droga, ignorando em muitas ocasiões o que é que, verdadeiramente, estão a tomar.

Sem dúvida, que o tema mais falado dos anos 90 foram as drogas, apesar do seu consumo se estar a reduzir e as consequências da sua presença, mais ou menos massificada nestes anos, ser menos dramática do que se imaginava.

Todas as drogas de síntese são derivados anfetamínicos com uma composição química muito próxima da mescalina, um alucinogéneo. É essa combinação, que explica a singularidade dos seus efeitos.

A dose efectiva de MDMA oscila entre 75/150 miligramas por via oral. Os primeiros sintomas aparecem entre os trinta e os sessenta minutos depois de ser ingerida, alcançando em duas horas a chamada fase de estabilidade. A partir daí, os efeitos principais começam a diminuir para desaparecerem depois de quatro ou seis horas. Os efeitos secundários podem durar várias horas mais e algumas consequências residuais, sobretudo de tipo psicológico, podem manter-se mesmo depois de ter sido completamente metabolizado pelo organismo (nas 40 horas posteriores à sua ingestão, aproximadamente).

Tendo em conta que quase nunca se sabe com precisão quais são os componentes do produto que se vende como Ecstasy e que os seus efeitos podem variar de forma considerável, passamos a enumerar as consequências mais frequentes do consumo de MDMA:

Efeitos imediatos

Efeitos físicos:

    * Trismo (contracção dos músculos da mandíbula);

    * Taquicardia; ranger dos dentes; secura da boca;

    * Diminuição do apetite;

    * Dilatação das pupilas;

    * Dificuldade de caminhar;

    * Reflexos exaltados;

    * Vontade de urinar;

    * Tremores;

    * Transpiração;

    * Cãibras:

    * Insónia.

  Efeitos psíquicos:

    * Sensação de intimidade e de proximidade com outras pessoas,

    * Aumento da capacidade comunicativa,

    * Euforia,

    * Loquacidade,

    * Despreocupação,

    * Autoconfiança,

    * Expansão da perspectiva mental,

    * Incremento da consciência das emoções,

    * Diminuição da agressividade,

    * Intensificação da consciência sensitiva.

 Efeitos tóxicos agudos:

    * Arritmias,

    * Acidente cérebro-vascular,

    * Hipertermia,

    * Hepatotoxicidade,

    * Insuficiência renal aguda,

    * Morte súbita por colapso cardiovascular.

  Estas alterações são semelhantes às produzidas por outros psico-estimulantes.

 Efeitos a médio e longo prazo (mais de 24 horas)

Efeitos físicos:

    * Cansaço,

    * Sonolência,

    * Dores musculares,

    * Fadiga,

    * Tensão nas mandíbulas,

    * Cefaleia,

    * Secura da boca,

    * Lombalgia,

    * Hipertonia cervical,

    * Rigidez articular.

 Efeitos psíquicos:

    * Deterioração da personalidade,

    * Sensação de uma maior intimidade com as pessoas,

    * Depressão,

    * Ansiedade, ataques de pânico,

    * Má disposição,

    * Letargia, psicose,

    * Dificuldade de concentração,

    * Irritação, insónia.

 Potencial de dependência

O consumo de Ecstasy não está isento de riscos, nomeadamente devido à sua toxicidade.

O seu uso contínuo pode favorecer um desenvolvimento de tolerância, embora os padrões de consumo compulsivos verificados não permitam fazer ainda afirmações categóricas a esse respeito.

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